28 de novembro de 2007

Quanto mais sujo, melhor

É esta a filosofia da dirty car art. Em vez de escrever a célebre frase «Lava-me, porco» (ou pior), Scott Wade entretém-se a desenhar obras de arte tendo apenas como base a poeira acumulada nos vidros dos carros. Uma arte muito efémera, mas, sem dúvida, uma forma de arte.







21 de novembro de 2007

2000!

Só para comemorar as 2000 visitas ao blog. Tendo em conta que não falo de nada de especial, não é mau.

Obrigada a quem o visita e a quem deixa os comentários que adoro ler.

19 de novembro de 2007

Quando os seguros de saúde não funcionam…

… recorre-se ao tradicional sistema nacional de saúde.
Com 2 seguros de saúde (sim, dois, um meu e outro através da empresa…), nenhum comparticipa uma operação à miopia avançada (cirurgia, não laser). Conclusão: tentar chegar ao mesmo médico através do sistema público, começando pela dificuldade em arranjar uma consulta e depois por uma longa espera pela cirurgia, espera essa que pode demorar anos. Enfim.

18 de novembro de 2007

Desmistificando o unicórnio

Eu, que gosto tanto de bichos, espantei-me comigo mesma ao perceber que havia um (ainda por cima enorme) de que nunca tinha ouvido falar. Nas minhas leituras atrasadas da National Geographic (vou na de Agosto...) dei com o narval, que não é assim tão raro e que se calcula existirem entre 40 e 70 mil exemplares.

O narval (em inglês narwhal) é um mamífero cetáceo cinzento e branco, da família das baleias, que vive no Círculo Polar Ártico. Mede entre 4 e 5 metros e, ao contrário da baleia «vulgar», não tem barbatana dorsal. Os machos distinguem-se claramente das fêmeas, e aqui está o seu grande trunfo: um enorme dente incisivo em espiral que se projecta para a frente como um chifre, que pode medir 3 metros de comprimento e que lhe permite «sentir» alguns factores externos, como mudanças subtis de temperatura. É o dente/chifre do místico unicórnio.

E é o seu dente, que o torna tão diferente, que o torna também tão cobiçado pelo marfim, vendido a cerca de €95 por cada 30 cm. Caçados pelos inuit pelo marfim e também pela gordura que contêm, milhares de narvais acabam por jazer intactos no fundo do oceano, uma vez que, se os tiros não forem certeiros (e dados no momento em que os narvais inspiram), os mamíferos vão ao fundo sem hipótese de recuperação. Não critico os inuit, que vivem do negócio como meio de subsistência, critico apenas quem não dá os tais tiros «certeiros», que tornam a caçada inútil para ambas as partes.

E aqui fica uma imagem dos «unicórnios» dos mares, para provar que este mito afinal é verdadeiro:

17 de novembro de 2007

Os fins não justificam os meios

E assim justifico a frase que escolhi ontem… porque contribuir para o menor sofrimento humano com o maior sofrimento dos animais não é justo. Isto a propósito da tourada promovida no dia 27 de Outubro para angariar fundos para a Abraço.

Apesar de ter objectivos meritórios, a Abraço nunca me convenceu, talvez pela atitude arrogante e pouco humilde da sua representante. Mas desta vez excederam-se. Promover uma tourada para arranjar dinheiro para a associação? Sacrificar e torturar 6 touros pela luta contra a SIDA? Não se justifica.

Pelo que tenho lido na Internet, foram várias as tentativas de associações protectoras dos animais no sentido de sensibilizar a Abraço para a incongruência desta acção. Mas todos os esforços foram em vão, apesar da quantidade de mails enviados por portugueses (e não só) para o evitar.

Não haverá formas mais honestas de arranjar dinheiro? Do meu não levarão.

16 de novembro de 2007

Ética

«O erro da ética até ao momento tem sido a crença de que só se deve aplicá-la em relação aos homens.»
Albert Schweitzer
Mais logo ou amanhã explico porque escolhi esta frase.

14 de novembro de 2007

A «ameaça»

Não resisto a publicar a «ameaça» que apareceu no jardim da casa da minha mãe ontem durante o dia.

Se é a sério, é completamente ridículo um suposto «ladrão» avisar com antecedência que vai «assaltar, gamar, pilhar, visitar, arrombar»...

Se é uma brincadeira, não só é de extremo mau gosto como ainda revela falta de cuidado: Qual é o «ladrão» que escreve utilizando ponto e vírgula? Qual é o «ladrão» que corrige os seus próprios erros ortográficos? Qual é o «ladrão» que escreve utilizando sinónimos?

E ainda, se é uma brincadeira, não teve piada nenhuma tendo em conta que a minha mãe não merece «partidas» destas. Just in case, já foram tomadas as devidas precauções.

Aqui ficam imagens da «ameaça»:


12 de novembro de 2007

Espinafres

Ouvi dizer que uma dose de espinafres por dia faz maravilhas pelos olhos e pela visão.

Na impossibilidade de fazer para já a tão desejada operação para remediar a tão elevada miopia (raios partam os seguros de saúde, que nunca autorizam nada quando é realmente preciso), vou passar a ingerir uma dose por dia. Não sei se acredito, mas não custa nada tentar.

10 de novembro de 2007

Acordar ao fim-de-semana...

... cá em casa é assim:



Com a diferença de que são 2 gatas e que não utilizam (acho) bastões de basebol. A partir das 08h30 (a hora da alvorada durante a semana), começam os miados, os saltos para cima da cama, o arranhar de tudo o que lhes aparece à frente, as correrias pela casa, de preferência atirando uma ou outra coisa para o chão ou fazendo barulhos irritantes com sacos de plástico. Das duas uma: ou ignoro e voltam a tentar com os mesmos métodos periodicamente, ou cedo e dou-lhes qualquer coisa para comer e volto para a cama. Seja como for, um sono descansado «de sonho», tipo 12 horas seguidas, é impossível. Mas não me importo.

7 de novembro de 2007

E agora para animar...

... o Top 5 dos meus gelados preferidos (não necessariamente por esta ordem)!

Não o consigo descrever, é bom demais para lhe atribuir palavras. Aqui vai a descrição da embalagem: We get our brownies from a bakery in New York that helps the homeless get work skills and become self-sufficient. Plus, they make the best brownies we've ever had. We also splurge on pure cream uncommonly tempting. In fact, the chocolate creation in this carton is downright decadent. Enjoy!

Uma verdadeira maldade esta da Häagen Dazs de colocar um produto à venda por todo o lado e depois o retirar... O Banoffee é do melhor, com banana, pedaços de tarde e caramelo líquido. Agora só o posso comer como deve ser na loja do Chiado, de preferência acompanhado de um crepe, de banana fresca e de caramelo quente por cima. Uma bomba que compensa saltar uma refeição.


Este gelado de morango é caseiro e tem uma receita ultra-secreta pertencente ao P. Nas noites de domingo dá força e ânimo para a semana seguinte.





Outra versão do gelado caseiro de morango, desta vez da minha mãe. Um bocadinho mais escuro do que o do P. mas igualmente irresistível. Se não mo tirarem da frente acabo com ele.




O gelado de iogurte da Bella Italia do Algarve. Não percebo como é que mais ninguém consegue fazer um gelado de iogurte assim, que saiba mesmo a iogurte natural açucarado. Sempre que vou lá abaixo vingo-me.

6 de novembro de 2007

(In)segurança rodoviária

Nos últimos dias têm-se sucedido notícias acerca de uma série de acidentes rodoviários mais ou menos graves. Na semana passada um atropelamento brutal no Cais do Sodré matou mãe e filha, ontem um acidente com um autocarro na A23 já fez 15 vítimas mortais, hoje n acidentes com ligeiros e pesados bloquearam as duas pontes sobre o Tejo, há bocado outra amálgama de ferros torcidos ali no cruzamento com a Católica...

O que é que se passa? É só coincidência ou estamos mesmo a conduzir cada vez pior? Na semana passada a minha mãe só não foi atropelada por um triz, hoje não me bateram também por outro triz... Do alto do meu Disco sinto-me relativamente segura, apesar de saber que, se tiver de ser, será. Na Vespa, já nem tanto, mas aí todos os sentidos estão 100 por cento alerta.

Mas a verdade é que temos de reflectir um bocadinho (bastante) mais quando nos sentamos ao volante. Um dos meus maiores medos é morrer num acidente rodoviário - porque acho que deve ser das coisas mais brutais que há, porque nunca estamos preparados para isso, porque devemos ficar sem perceber o que se passou...

Talvez por isso fique sempre tão preocupada quando sei que o meu irmão vai fazer uma viagem longa, ou quando sei que o meu pai anda a conduzir com sono... É engraçado, sempre que me despeço de alguém de que gosto e que sei que vai fazer um percurso qualquer, digo sempre: «Vai com cuidado». Cuidado connosco e com os outros. Para não acabarmos assim:

3 de novembro de 2007

Alternativa na relva

Na impossibilidade de ir dar uma das minhas corridinhas para o Estádio Universitário, para lá fui de dossier debaixo do braço ler os originais de um livro de Geografia. Deitada na relva, descalça e a ouvir os passos de corrida dos outros aspirantes a atletas e os rodados da bicicletas a deslizar. Souberam-me bem estas duas horinhas, o sol ainda quente e o cheiro da relva nos pés. Afinal, já que é só atravessar a rua, acho que vou para lá esponjar-me mais vezes...

2 de novembro de 2007

Melhores notícias

Para já, não haverá colar cervical, apenas a dita injecção (que já tomei), um medicamento diário que dá algumas tonturas (mas poucas) e 12 sessões de fisioterapia assim que a Multicare der autorização. Ufff...