19 de abril de 2010

Foram-me (outra vez) ao bolso

Quando comprei a minha primeira casa pedi um empréstimo ao BBVA. Porque era o banco que tinha acordo com a EPUL e porque supostamente tudo seria mais fácil. Não tenho memória de grandes facilidades ou de grandes dificuldades, apesar de me lembrar que o meu pai já estava pelos cabelos com a quantidade de papelada que lhe pediram por ser meu avalista.

Durante 6 anos, andei a pagar esse empréstimo com um spread de 0,9%, nada meigo e que nunca me deixaram negociar. É claro que quando decidi trocar de casa nem uma simulação lhes pedi. Ao aperceberem-se de que estava a pedir um empréstimo a outro banco, foi com grande descaramento que me ligaram a «pedir satisfações». Disse-lhes que não tinham nada a ver com isso e acabou.

Só que através do BBVA ainda tinha um empréstimo automóvel (que há muito que não está comigo) que só terminei de pagar em Janeiro deste ano. Alegria! Satisfação! Alívio! Mal pude, fui tentar fechar a dita conta. Sublinho: tentar. Porque, como pelos vistos ainda havia cheques na minha posse, teria de os procurar e só depois avançar com o encerramento da conta. E é claro que não os encontrei, devo tê-los rasgado entretanto. Hoje lá fui de novo ao banco, tentar mais uma vez o dito encerramento. E consegui. Ah pois consegui. Não sem antes ter pago €6,00 por cada um dos cheques que não encontrei, não vá alguém aparecer no banco com a minha assinatura para os levantar. Foram €66,00 por 11 cheques emitidos entre 2002 e 2007.

E foram 8 anos em que estes senhores me roubaram. Até ao último dia. Não sei o que se passará com o banco em que agora tenho conta. Pelo menos sei que ainda nada sei.

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