23 de julho de 2012

E onde estão quando precisamos deles?

Há cerca de 3 semanas apareceu aqui pelo pátio o quarto gato refugiado na história desta casa. Para os três anteriores o caso resolveu-se, embora sempre com alguma dose de angústia. Dois reencontraram os donos, o terceiro conseguiu uma nova dona.

Mas desta vez está a ser mais difícil. Comecei por tentar ignorar o bicho, mas o desgraçado não deixou. Miados terríveis a meio da noite, entradas e saídas furtivas do pátio, as minhas gatas também já desesperadas. Com tanta insistência, percebi que o mal dele não era apenas fome, mas antes a procura de um dono. E aí comecei a tentar arranjar uma instituição onde deixá-lo (aqui em casa, com as minhas gatas, uma delas siamesa, seria um processo muito difícil). Fiz telefonemas e enviei diversos mails, explicando pormenorizadamente a situação e oferecendo-me inclusive para suportar as primeiras despesas. Ora, aquelas instituições, que já ajudei algumas vezes e onde já adotei animais mais de uma vez, simplesmente ignoram-me. E isso custa muito.

Consegui hoje finalmente um sim, do Centro de Recolha Oficial de Animais do Município da Amadora, onde o Cascão foi recuperado há cerca de ano e meio e cujas instalações conheço bem e considero dignas. Terei de pagar uma taxa e seguir uma série de procedimentos, mas acho que é pelo melhor deste gato que afinal de contas só quer ter quem cuide dele. Preto e ainda jovem (pelo brilhante e dentes bem branquinhos), acredito que depressa vai encontrar um dono que lhe dê a casa que merece. Ele pelo menos anda à procura disso. E não desiste.

2 comentários:

CAP CRÉUS disse...

Boa sorte para ele, e bom trabalho para ti!

Cristina Torrão disse...

Bonito :) Boa sorte!