10 de março de 2014

A liberdade de pátio, de Mário de Carvalho

Há anos, muitos anos, que não lia um livro de Mário de Carvalho. Não porque não goste, mas porque outras coisas foram aparecendo pelo caminho.

Este é um livro de contos, quase todos um pouco surreais, com finais abertos ou totalmente surpreendentes, que se leem num ápice (não tenho memória da última vez que li um livro em menos de um dia...). Um funcionário do metro que é capaz de tudo para tentar que alguém cumpra a sua palavra. Uma alternativa aos pastéis de nata como internacionalização da gastronomia portuguesa. Quatro idosos que decidem juntar as bibliotecas das suas vidas sem fazerem ideia do que um dia será feito delas. E mais quatro histórias de que não falo sob pena de as estragar. E grande capa, também, que infelizmente não consegui descobrir na ficha técnica de quem é.

8 comentários:

CAP CRÉUS disse...

É bom, não é?
Li há uns meses e adorei!
Brilhante!

Livros e outras manias disse...

Por aqui ando a reler Era Bom Que Trocássemos Umas Ideias sobre o Assunto. Muito bom.

Vespinha disse...

Escreve muito bem. E lê-se de uma penada.

Celeste Silveira disse...

E é um SENHOR! Gosto mesmo muito de Mário de Carvalho. Este é que ainda não li... mas está na lista de espera, a conviver alegremente com mais uma data deles!

Vespinha disse...

É mesmo...

Anónimo disse...

Foi me solicitado a realização de um contrato de leitura, e para isso, tive de escolher um livro, e decidi eleger esta obra de Mario de Carvalho.
Mas tenho uma dúvida, que é a seguinte: quais são as temáticas desenvolvidas em cada um dos 7 contos e o significado do título do livro.
Ajudem por favor c:

Vespinha disse...

Olá, boa tarde! Quanto aos temas dos contos, não gostava de adiantar mais do que já disse neste tópico, mas garanto-lhe que são todos bastante interessantes e inesperados.

A liberdade de pátio é o título de um dos contos, em que se relata as dificuldades e um recluso para conseguir a liberdade de pátio, isto é, a possibilidade de, estando preso, poder passar algum tempo ao ar livre.

Anónimo disse...

Bom dia! Gostava de perceber o final do conto "A força do destino", na medida em que não percebi o desfecho da história e a sua respetiva moralidade.