30 de janeiro de 2015

A precisar disto como de pão para a boca

Pet Festival: Vou lá estar


Este é um evento que me traz mixed feelings. Se por um lado me impressiona o exagero na procura de «exemplares» cada vez mais puros, é no entanto uma oportunidade para conhecer mais as raças de cães e gatos e para contactar com uma série de instituições que promovem a adoção de animais abandonados.

Eu vou lá estar no domingo de manhã, no stand da APCA (Associação de Proteção aos Cães Abandonados), como voluntária. Espero que quando sair haja menos cães do que quando entrar.

Nota: Vai ser na a FIL, pavilhões 2 e 3, com entradas a €5 por pessoa (sábado e domingo até às 13h a entrada custa €4). As crianças até aos 10 anos não pagam.

Isto é tão, tão giro!


Comemorações da Polícia de Roma em 1953. Haja habilidade e coordenação! E, sem dúvida, muito treino.

29 de janeiro de 2015

Como é que marcam os livros?


Por aqui, é com o que calhar: neste momento é com um marcador clipe em forma de bicicleta, oferecido para o efeito, mas também pode ser com um marcador de cartolina, com uma fatura de qualquer coisa ou, no pior dos casos, com uma dobrinha no canto do livro. Confesso que neste campo sou um bocado descuidada: para mim os livros são para ler, e é raro chegar ao fim e estarem como novos.

Coisa boa

Um canguru a sonhar, talvez com comida.

Acordar de noite ou sair do trabalho de noite?


Com o horário de inverno é uma coisa ou outra, não há volta a dar (a não ser poder acordar mais tarde ou sair mais cedo...). A mim, o que custa mais é acordar ainda cheia de sono, abrir as persianas, ver tudo escuro lá fora e pensar que devia era voltar para a cama. À tarde, sair do trabalho já de noite não me custa tanto.

E por aí, qual é do mal o menor?

28 de janeiro de 2015

Mais alguém por aí apaixonado por estes óculos?


Os Ray-Ban Round Folding, em versão Classic ou Flash Lenses. É que além de giros, são práticos:

Não desistir a meio do trailer


Porque este não é «apenas» um filme sobre a amizade e o abandono de um cão, mas muito mais surpreendente. Premiado em Cannes, este filme húngaro retrata uma possibilidade que pode ser assustadora para quem maltrata animais. Vale a pena pelo menos espreitar.

Imagens raras, marcantes e inesquecíveis

Há mais aqui, mas estas foram as que me marcaram mais (a última é arrasadora):

Mulher a quebrar as regras participando numa maratona, 1967.
Nikola Tesla no seu laboratório.
Utilização terapêutica de animais, 1956.
Mulher arménia centenária a guardar a sua casa, 1990.
Cidadão recusando-se a fazer a saudação nazi, 1936.
Operário a tentar reanimar um colega após um choque elétrico, 1967.
Reação de um rapaz austríaco ao receber uns sapatos novos durante a II Guerra Mundial.

27 de janeiro de 2015

Conselho: Que viagem fazer em agosto?

Em agosto tenho duas semanas de férias obrigatórias na primeira quinzena. Querendo a todo o custo fugir do calor e da confusão das praias, o ano passado estive uns dias em Estocolmo. O clima estava quentinho, mas não quente, e adorei a cidade que tem tanto para ver.

Este ano estou sem ideias: pensei em Helsínquia, mas disseram-me não valer 6 ou 7 dias de viagem. Falaram-me em Praga e Budapeste, mas ainda não estou totalmente convencida.

Os meus pressupostos: clima relativamente fresco, uma cidade bonita, voos não muito caros, bons museus para visitar (não necessariamente de arte, mas também de outro tipo de coisas) e alguns pontos de distração (não equecer que uma das coisas de que mais gostei em Estocolmo foi do parque de diversões Gröna Lund!).

Quem me ajuda?

Ainda sobre o Holocausto

Tentar não perder o ciclo de três documentários sobre o tema que estão a passar no Cinema Ideal até dia 4 (a sinopse de cada um foi adaptada do Observador):

- A noite cairá, de André Singer - são as primeiras filmagens feitas pelos aliados dos campos de extermínio nazis, trabalhadas em 1945 por Sidney Bernstein em colaboração com Alfred Hitchcock e recentemente recuperads do Imperial War Museum, em Londres. Inclui testemunhos de sobreviventes e a narração é feita por Helena Bonham Carter.

- O último dos injustos, de Claude Lanzmann - uma entrevista ao último presidente do Conselho Judeu do gueto de Terezin e o único que sobreviveu. Se por ladofoi em 1938 o mediador entre os judeus e o oficial nazi Adolf Eichmann, por outro conseguiu fazer com que 121 mil judeus emigrassem e evitou a liquidação do gueto.

- O homem decente, de Vanessa Lapa - é um retrato de Heinrich Himmler, comandante das SS, feito a partir de fotografias, diários e cartas daquele que é considerado o arquiteto principal da «solução final». Os efeitos sonoros, das músicas da época ao ambiente nas ruas, tornam as imagens mais vivas e atuais.

Para quem não puder ver nenhum, pelo menos o primeiro passará hoje na RTP1 às 23h30:

Dia importante, o de hoje

Porque é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Foram muitos milhões, que merecem ser lembradas não só hoje mas em muitos dos outros dias da nossa vida. Até porque, embora muitas vezes não tenhamos consciência disso, episódios muito parecidos com este continuam a acontecer diariamente por esse mundo fora. Embora encapotados e sob outras formas.

Mas hoje, exatamente 70 anos depois de o exército soviético ter chegado a Auschwitz-Birkenau deparando com um dos mais mortíferos campos de extermínio do III Reich, lembremos os quase vinte milhões de vítimas, se além dos judeus contarmos com uma parte da população polaca, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, negros, deficientes físicos e mentais e maçons.


Lembremos para não esquecer.

26 de janeiro de 2015

2 por 1

A aproveitar aqui:

Eu há 30 e muitos anos


Com totós, com pernas rechonchudas e sem preocupações. Que pena as memórias destes tempos serem tão limitadas às fotografias (apesar de me lembrar bem destas escadas em casa dos meus avós paternos).

E agora, Grécia?


Ainda sem ter a mais pequena ideia do que sucederá a médio prazo, o que aconteceu ontem na Grécia foi histórico: um povo que mostrou a sua vontade e que, contra tudo o que a história recente mostra, decidiu dizer massivamente não a uma política imposta por fora.

O programa eleitoral do recém-eleito Syriza é muito ambicioso e ao mesmo tempo muito apetecível, pelo menos para mim.

Passa (esta lista sem qualquer ordem) por propostas como renegociar a dívida, taxar a sério os produtos de luxo, combater o sigilo bancário e a fuga de capitais, subir o ordenado mínimo para os valores de antes dos cortes, utilizar edifícios do governo, da banca e da igreja para alojar os sem-abrigo, instalar cantinas nas escolas para dar pequenos-almoços e almoços gratuitos, saúde pública gratuita para desempregados, aumentar a proteção social para as famílias monoparentais, idosos e deficientes, aumentar o número de escalões de IRS para favorecer a progresividade, reduzir os impostos sobre os produtos de primeira necessidade, nacionalizar os bancos e as antigas empresas públicas de setores estratégicos para o desenvolvimento do país (caminhos de ferro, transportes aéreos, correios, água....), apostar nas energias renováveis e na proteção do ambiente, limitar os contratos de trabalho temporários, aumentar as inspeções de trabalho, abolir os privilégios dos deputados, facilitar aos emigrantes o reagrupamento familiar, despenalizar o consumo de drogas, nacionalizar os hospitais privados e eliminar toda a participação provada no serviço nacional de saúde. E bastantes outras.

Resta saber como o fará num país destroçado e sem dinheiro, e também, com muitos poderes instalados. Pergunto-me como o conseguirão, com recurso a que fundos, mas tenho esperança de que saibam como. Esta vitória pode ser o fim ou pode ser o início de uma nova era para a Grécia e para tantas outras nações.

23 de janeiro de 2015

Ao abandono

Já aqui falei várias vezes de locais abandonados e de como me fascinam: como o Hotel Monte Palace, em Ponta Delgada, ou Pripyat, a cidade fantasma da Ucrânia. Há dias descobri uma fotografia de uma piscina abandonada em Santa Teresa, no Rio de Janeiro. É ou não é um misto de fascínio com desperdício?

Os penteados do camaleão

Impossível escolher qual o melhor look de Bowie.

Cortesia da minha amiga larabacate.

Cá vou eu...

... sozinha com 300 km pela frente, mais uns 150 km depois da reunião do dia. Há quem ache estranho, mas vai saber-me tão bem!

22 de janeiro de 2015

Tal-e-qual

Das pás de lixo

Sabem o que é que me chateia nas pás? Aquele ligeiro ressalto que têm junto à zona em que tocam no chão e que depois dificulta imenso o despejo do lixo no caixote.

Por isso esta parece-me muito bem, com um orifício tipo funil que permite um trabalho limpinho.




A Sweeper and Funnel vende-se aqui e infelizmente não é baratinha.

Bendita a hora em que não encontrei lugar

Irritada por só encontrar lugar para estacionar bem longe do consultório, mal sabia eu a sorte que tinha tido. Ao sair, já noite, e ao percorrer uma rua de sentido único, fui dar à Alameda, onde a Fonte Luminosa se encontrava iluminada e a funcionar. Maravilhosa, para a vista e para os ouvidos.

21 de janeiro de 2015

Um dos meus sonhos

Ao longo dos últimos anos, Jessica Shyba tem registado os momentos de cumplicidade entre Theo, o seu cão, e Beau, um dos filhos, agora estendida a uma irmãzinha. As imagens foram captadas enquanto os dois (agora três) dormiam a sesta e revelam todo o amor que pode haver entre seres vivos.



Podem ver mais uma boa série de imagens aqui no Observador, onde li sobre isto.

Os filmes que quero mesmo ver a curto prazo

Boyhood - sim, é verdade, ainda não vi, e só recentemente me apercebi de porque é que marca a diferença. Já ouvi falar muito bem e falar mais ou menos, mas pela técnica tenho alguma curiosidade.


Ainda Alice - promete ser duríssimo, sobre uma mãe de família que começa a sofrer de Alzheimer precocemente. Com Julianne Moore cada vez maior.


Olhos grandes - de Tim Burton e com o fantástico Christoph Waltz, a história de uma mulher (Amy Adamas) que cria quadros com bonecos com olhos gigantes, cujo crédito é usurpado pelo marido.


O jogo da imitação - sobre um matmético genial que ajudou a descodificar códigos da Alemanha nazi mas que se viu socialmente condenado pela sua homossexualidade.


Para já, é isto.

20 de janeiro de 2015

Anúncio maravilhoso: vejam mesmo

Atores belos, paisagens lindas, carros de que nem é preciso falar, espaços magníficos, um ambiente sofisticado, uma história bem pensada e uma música absolutamente maravilhosa. É um mundo impossível, mas é bom podermos pelo menos sonhar com ele. O facto de ter sido realizado para a Chanel por Baz Luhrmann explica muita coisa (lembram-se de Moulin Rouge?).

Desafio: Gostam da música? Não vos faz lembrar nadinha?

Fábrica do chocolate

Preparem-se, chocaholics, porque vou falar aqui de um museu... de um restaurante... de uma loja... e de um hotel. Tudo, tudinho, sob o mote do chocolate. Fica em Viana do Castelo, na antiga fábrica de chocolates Avianense e tem parcerias com a Regina, com a Arcádia e com a Casa Grande.

A Fábrica do chocolate é assim. No museu interativo há chocolate quente para quem o visitar. No restaurante há sobremesas divinais, 90 por cento das quais com chocolate (tarte tatin de banana com calda de chocolate parece-me muito bem...). Na loja há chocolates, merchandising e acessórios de cozinha e pastelaria. E no hotel faz-se chocoterapia, os quartos têm nomes de tipos ou marcas de chocolate e toda uma decoração em volta deste pecado.

Ponha o dedo no ar quem não estiver agora cheio de vontade de comer uma tablete inteira.



Apesar das diferenças, adoro os dois

19 de janeiro de 2015

Apelo aos que percebem imenso de apps

Preciso de ajuda: alguém sabe se existe alguma aplicação que nos avise de séries giras que estejam para começar? É que já estão a passar uma data delas de que poderia gostar, mas já vão tão adiantadas... Por exemplo, não acredito que a partir da quarta temporada perdi Downton Abbey só porque não pus a gravar a tempo...

Preciso de um alerta, percebem? E não vale a pena dizerem-me que posso descarregar os episódios atrasados da net, que eu não percebo nada disso e só vejo o que vou gravando no Meo.

Puzzle: Dia 2

Neste dia a tarefa ainda me parecia razoável. Não queiram saber quando publicar a imagem do Dia 3...

Semana difícil, esta que me espera

Mais uma cheia de reuniões, compromissos pessoais, levantar cedo, deitar tarde e uma viagem de trabalho no final da semana. E acho que o fim de semana não me carregou a bateria por completo.

Ilustração: Marendins.

17 de janeiro de 2015

Porque elas também são família


Esta semana devo ter estado em casa em média umas 9 horas por dia, 7 das quais deitada ou a dormir. Foram jantares, cursos, consultas... sempre a chegar bem tarde. Por isso hoje decidi ficar todo o dia com as minhas gatas, porque elas são parte da minha família e estiveram tanto tempo sem contacto humano. Estão felizes, e eu também.

Sem mais palavras


Claro que há muito mais coisas de que gosto na vida, mas a verdade nestas é que não há mesmo desperdício, só ganho.

16 de janeiro de 2015

O ronrom dos gatos cura

Ora vejam:


De resto não sei, mas pelo menos a nível do stress funciona mesmo! Devíamos ter uns gatos no nosso local de trabalho.

Porque é que tanta gente se esquece disto?

Visto na rua Dom Luís I, Lisboa.

Há por aí mais alguém que não suporte este anúncio?


É o sentido de urgência, o drama patente no ar, a improbabilidade de um esquecimento que se diz baseado numa história verídica, uma senhora que para ir buscar o leite abre as luzes do hiper na totalidade, a penumbra em que quase tudo se passa. Acho-o completamente a despropósito. Se bem que funciona, se não não estaria aqui a escrever sobre ele...

15 de janeiro de 2015

Literatura e tatuagens

Quem disse que as duas coisas não podiam conviver juntas? Ei-las aqui, no braço direito do meu primo. Goste-se ou não de tatuagens, a verdade é que como obra está muito bem feita.


Casa com gatos sem cheirar a gatos

Costumo ter bastante cuidado com o tabuleiro de areia das minhas gatas, mas há dias em que é quase impossível evitar um ténue odor quando se entra em casa. Experimentei todo o tipo de pedras e areias, mesmo as de sílica, que apesar de boas e caras não são perfeitas. Até que me recomendaram uma coisa chamada bentonita. É uma areia branca que, ao tomar contacto com a urina solidifica e absorve o seu cheiro. Todo mesmo. Quanto a nós, donos, basta ir retirando as «pedras» que se formam e ir repondo os níveis de areia. E, de 15 em 15 dias, mudar a totalidade do que estiver dentro da caixa.


Cada pacote de 10 kg custou-me cerca de €8 na Tienda Animal, o que à partida pode parecer caro. Mas se pensarmos que estes 10 kg chegam para 4 a 5 semanas, a verdade é que cada semana fica bem mais barata. Até mais barato do que as marcas brancas. E, sublinhe-se, sem cheiros.