31 de março de 2015

Amanhã, especial Dia das Mentiras

Tão bom ter boas ideias...

... e saber que um dia as vamos aplicar, mesmo que ainda falte muito tempo. E saber que vão ser mesmo certeiras, apesar de pequeninas.

Também vale quando saímos assim do veterinário!

Têm fotografias para restaurar ou retocar?

A minha mãe tem várias, fotografias que com o tempo, por andarem sempre agarradas a nós junto ao coração, se foram degradando a um ponto quase irrecuperável. Mas há pessoas que fazem milagres, e que do quase lixo produzem pérolas. Ora vejam:


A da esquerda é a original, a fotografia que a minha mãe guardava desde o dia em que se casou, aos 18 anos. 42 anos depois, e graças ao Gualter Oliveira, a fotografia transformou-se na da direita. Digitalizei a fotografia em alta resolução e enviei-a por email para os Açores. No dia seguinte tinha o resultado, com vários tipos de contraste, brilhos e sombras, à escolha. Perfeita.

Para contactarem o Gualter, podem fazê-lo através do seu Facebook.

Nota: Entretanto já lhe pedimos outra, que mais uma vez veio impecável.

30 de março de 2015

Manga e papel higiénico

Grande diferença comparando com os gatos...

... que se estão tão nas tintas quando os donos saem. (Exceção feita para o regresso a casa, em que as minhas gatas me fazem quase sempre uma grande festa. Mas quando saio nem a cabeça levantam.)

Campanha terminada, guedelha cortada

Adoro cortar o cabelo, mas no inverno vou-lhe dando apenas pequenas aparadelas para não andar com um capacete sem forma em cima da cabeça. É que, vá-se lá saber porquê, herdei um cabelo com mais fios do que o normal e que cresce a um ritmo impressionante.

Sé que são simples cortezinhos, daqueles em que quase ninguém repara.

Mas todos os anos por esta altura, quando termino a campanha de trabalho que se arrasta desde setembro, dou-lhe uma cortadela valente. Juro que parece que me sai um peso de cima. Ontem foi o dia.

29 de março de 2015

28 de março de 2015

27 de março de 2015

Pratos de Páscoa Bordallo Pinheiro

Eu que nem celebro a Páscoa estou apaixonada por estes pratos da Bordallo Pinheiro:


Vendem-se em verde (€17) ou em branco (€15), com as 12 divisões para se colocar os ovinhos que se quiser. Amorosos.

E agora, qual preferem?

As instruções da pitonisa, de Erik Axl Sund

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Depois de ler A rapariga-corvo e Fome de fogo, faltava-me este para terminar a trilogia As faces de Victoria Bergman. Na sequência dos outros, neste conclui-se e explica-se os fenómenos de múltipla personalidade, gerados graças a infâncias muito perturbadas e carregadas de violência. A pedofilia, tanto dentro de ditas "famílias" como recorrendo a crianças desprotegidas foi mais uma vez uma constante, e talvez esteja aqui o motivo por que queria terminar o livro o mais depressa possível.

Por um lado, senti-me angustiada, por outro baralhada com tantas personagens que já tinha deixado para trás nos livros anteriores. Talvez os devesse ter lido com intervalos de tempo mais curtos, porque me foi difícil entender tudo a 100 por cento. Ou talvez não estivesse tão focada quanto deveria estar.

Mas, por agora, a conclusão que retiro é que tentarei que os romances policiais que ler nos próximos tempos terão um princípio, meio e fim, mesmo que as personagens deixem pontas soltas acerca das suas vidas.

26 de março de 2015

O que a caixa negra não pode revelar

As notícias que têm vindo a público acerca da tragédia do avião da Germanwings, do seu piloto e copiloto e do que se passou lá dentro são de dia para dia tão mais bizarras e inacreditáveis que quase leva a crer que tenha sido mesmo apenas um acidente.

Haverá caixa negra (ou vermelha) que consiga gravar aquilo que pode estar apenas na cabeça das pessoas?

Um dos edifícios mais insólitos que já vi

Alguém sabe identificar onde fica?

A small fortune, de Rosie Dastgir

Neste livro conheci um dos outros lados de Londres, aquela que não é habitada por gente da moda e da cultura, gente com sucesso e trabalho intenso. É uma Londres grande na mesma, habitada por milhares de paquistaneses e oriundos de outros países do Médio Oriente, gente que imigrou fisicamente para um dos centros do mundo mas que no coração e nas tradições se manteve nas suas terras de origem.

Partindo da história de um paquistanês que acaba de ganhar uma boa quantia de dinheiro graças ao seu divórcio, entramos no mundo de uma cultura dentro de outro país, acompanhada do conflito geracional inevitável quando a primeira geração de imigrantes dá origem à segunda. Ele divide-se entre os primos no Paquistão, que precisam da sua ajuda financeira, entre os primos que vivem nos subúrbios de Londres e que lhe dão o conforto de uma família apesar de com contrapartidas, e entre a filha, uma estudante de medicina que pouco quer ter a ver com a sua história. Mas os conflitos resolvem-se em grande parte das vezes. Depois, só é preciso encontrar um equilíbrio. A leitura deste livro faz-nos bem.

25 de março de 2015

Sem preço

Impróprio para doentes cardíacos

Imagens dos anos 30, aquando da construção do Empire State Building. Conheço algumas pessoas que vão fechar esta página assim que olharem para as primeiras.

13 de setembro de 1930.
29 de setembro de 1930.
2 de dezembro de 1932.
24 de março de 1936.
29 de setembro de 1930.

Podem ver muitas mais imagens aqui.

A vida secreta das máquinas, de Rodrigo Leão

Quando comprei os bilhetes para este concerto, há uns meses, só sabia que ia a um espetáculo de Rodrigo Leão. Sou fã incondicional do compositor, gosto de tudo: do que compõe, da forma como escolhe os seus convidados, da sua humildade em palco, ficando sempre em segundo plano quando ele é a alma de tudo ali.

Há uns dias, apercebi-me de ia a assistir a um concerto 100% instrumental, o que confesso que me deixou um pouco apreensiva. Então não haveria convidados? Novas canções mágicas para ficarem na nossa cabeça?

Pois Rodrigo Leão conseguiu, depois de todos estes anos, fazer-nos mais uma grande surpresa: um concerto totalmente instrumental, sim (teclados eletrónicos, trompete, violinos, viola d'arco, violoncelo, guitarra elétrica, xilofone, trompete e sintetizador), mas um concerto que nos toca na alma e nos deixa num estado de felicidade estranha. Adianto ainda que a conjugação dos músicos com as imagens antigas exacerbam tudo isto.

Este «A vida secreta das máquinas» mistura música com mecanismos, roldanas, gruas e até programação, com um resultado extraordinário. Inspirado numa viagem a Goa, em que com o iPhone gravou sons de velhas instalações elétricas, no regresso a Lisboa os barulhos das máquinas continuaram a gravar-se na cabeça de Rodrigo Leão, através do som das obras na cidade.

O resultado é este, extraordinário:

24 de março de 2015

Da criatividade

Só assim conseguiremos fazer coisas diferentes e, ainda que em proporções pequenas, mudar o mundo.

Os sumos verdes

É verdade que estão na moda, mas apesar disso nunca me atraíram muito. Um sumo verde?... Verde mesmo, com legumes? E ainda por cima caros se comprados fora?

Mas este fim de semana, por motivos que não interessam, resolvi experimentar, e misturei: um molho generoso de espinafres, uma maçã verde, meia banana, gengibre e sementes de chia. O resultado foi um sumo espesso e delicioso, como não bebia há muito tempo.


Pelo que entretanto li, a principal função destes sumos verdes é desintoxicar o organismo através das ingestão de fruta e legumes que, por serem crus, conservam todas as suas propriedades. O sumo verde ideal deve conter uma proporção de 90% de vegetais e 10% de fruta, mas mesmo que não se cumpra este rácio à risca, a sua mera ingestão já trará benefícios.

Quanto aos vegetais, pode usar-se espinafres, brócolos, pepino, alface, agrião, cenoura, nabiças... E na fruta a escolha também é enorme: maçãs, peras, laranjas, morangos, bananas (desde que pequena ou em metade), quivis, abacaxi, frutos vermelhos... Acrescenta-se água ou água de coco (200 ml para uma dose), uma ou duas colheres de sobremesa de sementes (de chia, por exempo) ou de bagas (por exempli, de goji), um bocadinho de gengibre descascado, coloca-se tudo na centrifugadora e já está! Há muitas receitas na internet, mas pareceu-me que inventar também é fácil.

Há quem os consuma durante alguns dias seguidos, num plano de desintoxicação. A mim, a partir de agora, pelo menos uns 3 sumos por semana já ninguém me tira.

Programa para logo à noite


Os concertos de Rodrigo Leão são sempre um bálsamo para a alma, até hoje nunca me desiludiram.

23 de março de 2015

Quantos aí desse lado?

Os filmes da minha infância

Agora sintetizados em pósteres minimalistas. Quais foram os vossos?

Este era o que me fazia sempre chorar.
Este era o que me fazia querer ter pés pequeninos.
Este mostrou-me pela primeira vez o que é ser romântico.
Com este aprendi a nunca ir para as filas da frente.
Lembro-me bem de quando apareceu um urso 
me levantar e correr com a minha irmã lá para trás,
onde estavam os meus pais.
Este incentivou ainda mais o meu amor pelos bichos.
Este (mais propriamente a Bruxa Má) foi causa
de muitos pesadelos em miúda.

O mundo em que às vezes gostava de viver

O dos desenhos animados, onde é raro chover e nunca, quase nunca acaba mal.

20 de março de 2015

Chega hoje, às 22h45!

Design de Paulo Buchinho.

Que pena publicidade desta não ter surgido há 30 ou 40 anos...

O nosso país seria sem dúvida muito mais bonito.

Vão a correr procurar radiografias antigas...

... para poderem assistir ao eclipse do Sol já daqui a pouco, com o seu auge às 09h01 em Lisboa. Em Portugal o Sol ficará tapado em média 70% (em Braga pode chegar aos 72,46% e em Faro fica-se pelos 62,32%).Também podem ir às ilhas Faroé para verem o eclipse total, mas é um bocado fora de mão e já não deve dar tempo...


Nota: Julgo que hoje em dia, ao contrário do que sempre ouvi na minha infância, ver um eclipse através de uma radiografia não é muito seguro, mas não conheço outro método...

18 de março de 2015

Amanhã, especial Dia do Pai

Num cartoon, numa fotografia e numa citação.

Vamos ajudar o D a conseguir as suas próteses verdes!

Hoje não venho falar de bichos, nem de livros, nem de design, nem de bicicletas ou Vespas. Venho pedir ajuda para o David, filho de uma amiga e a quem foi recentemente diagnosticada, aos 6 anos, uma surdez neuro-sensorial bilateral moderada. Um tipo de surdez relativamente comum mas que é irreversível, e que exige que o David use próteses para ter qualidade de vida.

E aqui entro eu e entra quem me lê. As próteses de que o David precisa custam cerca de €2000 cada uma. Criou-se um grupo de ajuda no Facebook, mas até agora só se conseguiram cerca de €200.

Por isso, o que vos peço é uma ajuda para o David e a mãe (que foi educadora de infância do meu irmão, e que fez um belo trabalho!). Se cada pessoa der qualquer coisa vai ser mais fácil. €1, €5, o que puderem, tudo é bem-vindo. O IBAN é este: PT50.0036.0077.99100081833.46.

E, peço-vos, divulguem.


Para descrever o que se passa com o David, nada melhor do que as palavras da sua mãe, uma mulher lutadora que só merece viver um final feliz:

Olá!

Sou a Mamã do David, uma criança até Janeiro muito saudável, e quando digo muito saudável é muito mesmo, pois nos seus 6 anos de existência apenas tem no seu CV de doenças uma bronquiolite aos 6 meses e uma varicela aos 3 anos. Ambas ligeiras e sem sequelas.

Sempre foi muito trapalhão com as palavras e por isso, em 2012, foi fazer os exames auditivos para despiste de qualquer problema de audição, o que não se verificou. No final de 2013 achei que ele ouvia mal e resolvi falar com a pediatra, que desvalorizou o caso e me disse que na entrada para o Ensino Básico, em 2014, faríamos os exames de despiste, auditivos e oftalmológicos. E assim foi: com a visão estava tudo OK e na audição, o técnico voltou-se para mim e disse:- Realmente há aqui qualquer coisa, Mamã, se fosse meu filho levava-o ao otorrinolaringologista.

O meu sentido aranha ficou logo alerta e, claro, segui o seu conselho! Falei com a pediatra, que prontamente viu os exames e me recomendou um colega. No próprio dia marquei consulta e no dia da consulta lá fomos os dois, felizes e contentes a falar na operação que os amigos Bernardo e Sofia tinham feito e que se calhar ele também ia fazer… Longe de mim imaginar a sentença que me ia ser lida…

O Dr. João viu os exames, analisou os ouvidos do David e sentou-se. Olhou para mim e com muita calma disse:- A Mamã vai ter de ser muito forte e corajosa. Eu vou estar aqui para a ajudar e apoiar em tudo e juntos vamos percorrer cada etapa!(E eu a ficar cada vez mais nervosa, sem poder chorar, pois o D - como eu chamo ao meu filhote - estava ali ao meu lado, ainda sentado na cadeira de observação.)
- O David sofre de surdez neuro-sensorial bilateral moderada e é IRREVERSÍVEL.
(Quando ouvi a palavra IRREVERSÍVEL, sou sincera, já não ouvi mais nada, a minha cabeça viajou a mil, tentando perceber como é que aquilo poderia ter acontecido e o que significava… Tudo isto na maior das angústias, pois não podia chorar! Seguiu-se um rol de perguntas, sobre a família, a gravidez, o parto, o seu historial clínico e pedagógico, para no final concluir que o meu D não se enquadrava em nenhuma epistemologia, possivelmente não haveria uma causa e ele estaria nos casos ditos «raros».)
- Vou colocar o David em «estudo», mas é como lhe disse, poderemos nunca encontrar a causa. Agora vai ter de colocar duas próteses, visto a surdez ser bilateral.

E assim está agora, em estudo!

Depois de sair do consultório, acho que chorei durante uma semana… Fiz o meu «luto» e parti para a luta. Foi então que fui tentar perceber o que é que se passava nos ouvidos do meu tesouro e foi quando percebi que o ouvido externo e o tímpano funcionam a 100% e que o seu problema está no ouvido interno, é quando a perda de audição acontece devido a problemas na cóclea ou nas vias nervosas que vão do ouvido interno ao cérebro, levando a informação.

É o tipo mais comum de surdez permanente e é frequente no envelhecimento. Não tem cura, daí a palavra irreversível, e dependendo do grau da perda auditiva, na maioria das vezes e no caso do D, por agora, pois pode evoluir, ela pode ser tratada com um aparelho auditivo, as próteses. As próteses auditivas acústicas ou aparelhos auditivos são compostas por microfone, amplificador de som. A prótese auditiva funciona amplificando, ou seja, aumentando o som para chegar ao ouvido. Junto com este aumento podem ser utilizados recursos que ajudam a melhorar a qualidade deste som e, por consequência, melhorar a compreensão nos diferentes ambientes, sejam mais calmos ou com mais barulhos em volta, e fazer com que o D oiça a 100% que é o que ele precisa, visto estar numa fase muito importante de aprendizagem.

17 de março de 2015

A corrigir com muita urgência

Porque ao querer controlar tudo para que tudo esteja bem acabo por só causar o mal.

A ilha dos gatos

Sim, existe, chama-se Aoshima e fica no sul do Japão. Estatísticas? 120 gatos e 20 seres humanos. Já se tornou uma atração turística.






Para ver mais imagens, clicar aqui.

Perceções

Quatro motivos para esta publicação:
- adoro Vespas;
- a modelo das imagens é a minha irmã;
- a montagem está mesmo bem feita (by Gualter Oliveira);
- last but not least, adorei a comparação.


16 de março de 2015

Eu tenho o melhor irmão do mundo

Sim, tenho mesmo. Esta manhã cheguei à editora desanimada, devido ao trânsito infernal e sabe-se lá mais porquê. Dia não. Quando entrei no meu gabinete, encontrei isto na secretária:


Entregue por ele ontem à noite, domingo, e colocado no meu local de trabalho graças à ajuda de um segurança.

Passou a ser um dia sim. Meu querido maninho.

Perdidos e encontrados

Alguns dos momentos mais difíceis das nossas vidas podem gerar verdadeiras obras de design. Reparem nesta seleção de cartazes feitos para encontrar animais perdidos (espero que a maioria tenha sido encontrada, pelo menos o último cartaz deu-me esperança):