31 de maio de 2016

Gatos únicos

Os gatos são de facto fantásticos, e estes têm o extra de terem uma pelagem única e inconfundível.

O gato com pelo de granito.
O gato com sobrancelhas.
A gata com duas caras.
O gato com um gato nas costas.
O gato com um coração.
Mais gatos curiosos aqui.

30 de maio de 2016

Para não riscar o chão

E ao mesmo tempo ter a casa mais colorida.

Over forties, e então?

A prova de que grande parte dos homens depois dos 40 continuam a ser (e talvez ainda mais) atraentes:

George Clooney, 53.
Javier Bardem, 46.
Hugh Jackman, 46.
Ralph Fiennes, 52.
Colin Firth, 54.
Brad Pitt, 51.
Keanu Reeves, 50.
Quem aprecia outro estilo, pode ver outros dez jeitosos aqui.

26 de maio de 2016

Este ano falho a Feira

Desde que me lembro de ser gente, nunca falhei um ano a Feira do Livro de Lisboa. Este ano, devido ao repouso forçado, não vou poder nem cheirar o papel. Já faltei a algumas festas e encontros, e custou-me, mas nada mais do que esta ausência. É em nome das miúdas, e por isso vale a pena, mas para o ano irei nem que as leve uma pendurada em cada anca.

25 de maio de 2016

Tenha juízo


Pode ser a líder de um dos partidos da posição, e nem é do maior, mas as declarações que fez hoje, depois do que o presidente da República disse ontem acerca da necessidade de estabilidade no país, só demonstram muito capricho e uma grande dose de irresponsabilidade. Como se Cristas não fosse uma das responsáveis pela tentativa de destruição do Estado social. Não lhe digo para pôr a mão na consciência, porque não deve ter muita, mas pelo menos para estudar algumas das medidas que ajudou a tomar nos últimos cinco anos.

"Naquilo que depende do CDS, [este governo] terá sempre um prazo de validade curto. Quando entendo que há um Governo que está a fazer mal ao país, o meu desejo, a bem do país, é que ele não dure muito."

Advanced style

A propósito do tópico sobre a nonagenária Iris Apfel que publiquei na semana passada, um leitor deu-me a conhecer o Advanced style, um blogue em que uma fotógrafa, Ari Seth Cohen, publica imagens de nova-iorquinos mais velhos mas ainda cheios de estilo.

Claro que há pessoas que não hesitaria em chamar de "gaiteiras", mas outras têm estilo a sério. Adorei.





Mentiras & diamantes, de Rentes de Carvalho

Mais uma vez, Rentes de Carvalho não me desiludiu (que me lembre, dos seis livros que já li, só não gostei de O rebate). Desta vez, Rentes foge um pouco dos locais da sua infância e do Norte de Portugal (apesar de também lá dar um salto) para localizar a(s) história(s) sobretudo numa quinta no Algarve.

Jorge, um cinquentão divorciado, reservado e com um passado traumático em África, gere a sua propriedade com a preciosa ajuda do feitor Samuel e de duas idosas amas gémeas. Sarah, inglesa filha de um magnata italiano e uma mulher do mundo, vive num anexo alugado na quinta, tentando escrever um livro. A relação entre ambos é cordial e não mais do que isso, o que não deixa de nos parecer estranho.

Até que um dia aparece na quinta o "Biafra", uma personagem que traz uma chantagem com base no passado, e com isso muita coisa muda. Sarah acaba por se retirar durante algum tempo, indo para Amesterdão onde mantém algumas relações não muito recomendáveis. Jorge passa algum tempo no hospital. E Samuel tem de lidar com todas as situações novas.

Posso dizer, sem estragar a história, que no final o livro dá uma volta razoável que vale a pena conhecer. E que a escrita de Rentes de Carvalho continua irrepreensível, rica mas limpa, conseguindo sempre envolver-nos por completo naquilo que conta.

24 de maio de 2016

Cabeleireiro ao domicílio

Como foi sem esperar que tive de ficar em casa de repouso a sério, não tive tempo de ir pelo menos cortar o cabelo, para que as minhas filhas não se assustem quando me conhecerem. Até que a minha mãe me sugeriu que arranjasse alguém que viesse cortar a casa.

Numa pesquisa encontrei a Interdomicílio, uma empresa que presta serviços em casa como cabeleireiro, manicure, pedicure, limpezas, cuidados a crianças e idosos, entre outros. Contactei-os no sábado e hoje à tarde tinha aqui em casa uma cabeleireira e uma senhora para me arranjar os pés. O serviço foi impecável e paguei €45. Excelente para quem não pode sair de casa, tudo com profissionalismo e limpeza. Recomendo.

Como começaram algumas marcas

Algumas, em negócios muito diferentes daqueles por que as conhecemos hoje. Ora vejam:

Sony - panelas de cozer arroz elétricas.
Nintendo - baralhos de cartas.
Nokia - galochas e sapatos de borracha.
LG Electronics - pasta de dentes.
Sharp - lapiseiras.
Toyota - máquinas de costura.

Podem ver aqui outros exemplos, um pouco mais evidentes.

23 de maio de 2016

O "E se fosse consigo?" de hoje


Segundo o que me apercebi, o programa de hoje será sobre os maus tratos a idosos por familiares, Ainda antes de ver a emissão já posso responder à pergunta: Sim, se fosse comigo eu interviria, como aliás já o fiz e relatei aqui, em abril do ano passado.

Gosto do programa, faz-nos estar mais atentos ao próximo.

Apaixonada por estes relógios

Mas, assim de repente, não me apetece dar €995 por um de 45 x 45 cm ou €449 por um de 13,5 x 13,5 cm. Mas que são giros, são muito. Da qlocktwo, disponíveis em 3 tamanhos, 15 cores e 19 línguas.



Isto dos colégios com contratos de associação já me enjoa

Afinal, o que há para saber? Se há oferta pública em locais com colégios com contrato de associação, que obrigação tem o Estado de financiar estes últimos? Fazia sentido quando a oferta existente não era abrangente, para colmatar a deficiência da rede pública. Havendo, nada mais há a pagar.

E se alguém não quer os seus filhos na escola pública do outro lado da rua, pague para que estudem no colégio do lado de cá. E não venham com conversas de que quem não frequenta a escola púbica não tem de descontar impostos para a pagar, porque é assim que se vive num Estado social. Tal como na saúde: todos pagamos para o serviço nacional de saúde mas há quem prefira não recorrer a ele, apesar de o poder fazer. Isto sim, é liberdade de escolha.

Nota: Sei que há zonas com muito pouca oferta no ensino público, como a zona onde moro, mas isso é outra questão, que passa pela aceleração da conclusão de mais escolas.

20 de maio de 2016

Que grandes livros saíram no ano em que nascemos?


É uma lista engraçada, esta, dos grandes livros lançados entre 1911 e 1999 (compilada pelo site espanhol Que leer). Contentes com os do vosso ano?

1911 - A árvore da Ciência (Pio Baroja)
1912 - A morte em Veneza (Thomas Mann)
1913 - O jardineiro (Rabindranath Tagore), Filhos e amantes (D. H. Lawrence), O grande Meaulnes (Alain-Fournier), No caminho de Swann (Marcel Proust)
1914 - Dublinenses (James Joyce), Nevoeiro (Miguel de Unamuno), Platero e eu (Juan Ramón Jimenez), A taberna errante (G. K. Chesterton)
1915 - A metamorfose (Franz Kafka)
1916 - Retrato do artista quando jovem (James Joyce)
1917 - Contos de amor, loucura e morte (Horacio Quiroga), Os frutos da terra (Knut Hamsun)
1918 - Contos da selva (Horacio Quiroga)
1919 - Demian (Hermann Hesse)
1920 - A idade da inocência (Edith Wharton)
1921 - A tia Tula (Miguel de Unamuno)
1922 - Ulisses (James Joyce), Siddhartha (Hermann Hesse), O homem que sabia demais (G. K. Chesterton)
1923 - Dersou Uzala (Vladimir Arseniev), O bom soldado Švejk (Jaroslav Hasek), Bambi, história de uma vida do bosque (Félix Salten)
1924 - A montanha mágica (Thomas Mann)
1925 - O processo (Franz Kafka), Mrs. Dalloway (Virginia Woolf), O grande Gatsby (Francis Scott Fitzgerald), Seis personagens em busca de autor (Luigi Pirandello)
1926 - O castelo (Franz Kafka), A dançarina de Izu (Yasunari Kawabata), Tirano Banderas (Valle Inclan), Confusão de Sentimentos (Stefan Zweig), O Assassinato de Roger Ackroyd (Agatha Christie), Dom Segundo Sombra (Ricardo Güiraldes)
1927 - O lobo das estepes (Hermann Hesse)
1928 - Contraponto (Aldous Huxley), O amante de Lady Chatterley (D. H. Lawrence), Nadja (André Breton)
1929 - O som e a fúria (William Faulkner), O adeus às armas (Ernest Hemingway), Os sete loucos (Roberto Arlt), Dona Bárbara (Rómulo Gallegos)
1930 - Enquanto agonizo (William Faulkner), O homem sem qualidades (Robert Musil)
1931 - Gog (Giovanni Papini), Os lança-chamas (Roberto Arlt), As lanças vermelhas (Arturo Uslar Pietri)
1932 - Admirável mundo novo (Aldous Huxley)
1933 - O corcunda (Roberto Arlt), A condição humana (André Malraux)
1934 - Trópico de Câncer (Henry Miller), Huasipungo (Jorge Icaza)
1935 - História universal da infâmia (Jorge Luis Borges), Assassínio na Catedral (T. S. Eliot), Canaima (Rómulo Gallegos)
1936 - Absalão, absalão! (William Faulkner), E tudo o vento levou (Margaret Mitchell), Auto-de-Fé (Elias Canetti), Os paradoxos de Mr. Pond (G. K. Chesterton)
1937 - O Hobbit (J. R. R. Tolkien), Ter e não ter (Ernest Hemingway), Terra de neve (Yasunari Kawabata)
1938 - A náusea (Jean-Paul Sartre)
1939 - Os Finnegans acordam (James Joyce), As vinhas da ira (John Steinbeck), Palmeiras selvagens (William Faulkner), O sono eterno (Raymond Chandler), Trópico de Capricórnio (Henry Miller), As dez figuras negras (Agatha Christie)
1940 - Por quem os sinos dobram (Ernest Hemingway), A invenção de Morel (Adolfo Bioy Casares), O zero e o infinito (Arthur Koestler), O deserto dos Tártaros (Dino Buzzati)
1941 - Entre os actos (Virginia Woolf), Os filhos de Matusalém (Robert A. Heinlein)
1942 - O estrangeiro (Albert Camus), Viagem ao fim da noite (Louis-Ferdinand Céline)
1943 - O jogo das contas de vidro (Hermann Hesse)
1944 - Ficções (Jorge Luis Borges), O anão (Pär Lagerkvist)
1945 - A quinta dos animais (George Orwell), Viagem à Alcarria (Camilo José Cela)
1946 - História de uma escada (Antonio Buero Vallejo), O Senhor Presidente (Miguel Ángel Asturias)
1947 - A peste (Albert Camus), Debaixo do vulcão (Malcolm Lowry), A espuma dos dias (Boris Vian), O diário de Anne Frank (Anne Frank)
1948 - Confissões de uma máscara (Yukio Mishima), O túnel (Ernesto Sabato)
1949 - O Aleph (Jorge Luis Borges), 1984 (George Orwell), Homens de milho (Miguel Ángel Asturias), O segundo sexo (Simone de Beauvoir), O homem que sabia contar (Malba Tahan)
1950 - Crónicas marcianas (Ray Bradbury), A vida breve (Juan Carlos Onetti), Eu, robô (Isaac Asimov), Barrabas (Pär Lagerkvist), Nada acende as lâmpadas (Felisberto Hernández), O leão, a feiticeira e o guarda-roupa (C. S. Lewis)
1951 - Bestiário (Julio Cortázar), O principezinho (Antoine de Saint-Exupéry), O homem ilustrado (Ray Bradbury), Molloy (Samuel Beckett), Malone morre (Samuel Beckett), O apanhador no campo de centeio (J. D. Salinger), Memórias de Adriano (Marguerite Yourcenar), Fundação (Isaac Asimov), O criador de gorilas (Roberto Arlt), A colmeia (Camilo José Cela)
1952 - O velho e o mar (Ernest Hemingway), À espera de Godot (Samuel Beckett), Mil origamis (Yasunari Kawabata), Confabulário (Juan José Arreola)
1953 - Chão em Chamas (Juan Rulfo), Fahrenheit 451 (Ray Bradbury), O imenso adeus (Raymond Chandler), O inominável (Samuel Beckett)
1954 - O Senhor dos Anéis (J. R. R. Tolkien), O deus das moscas (William Golding), Uma Fábula (William Faulkner), O mestre de Go (Yasunari Kawabata), O som da montanha (Yasunari Kawabata), Bom dia, tristeza (Francoise Sagan)
1955 - Pedro Páramo (Juan Rulfo), Lolita (Vladimir Nabokov), O fim da eternidade (Isaac Asimov)
1956 - Final do jogo (Julio Cortázar)
1957 - Fim de partida (Samuel Beckett), Pela estrada fora (Jack Kerouac), Doutor Jivago (Boris Pasternak), O barão trepador (Italo Calvino)
1958 - Boneca de luxo (Truman Capote)
1959 - As armas secretas (Julio Cortázar), O tambor (Günter Grass), A trégua (Mario Benedetti), As sirenes de Titã (Kurt Vonnegut), Viajantes do espaço (Robert A. Heinlein)
1960 - O Sol é para todos (Harper Lee), Um cântico para Leibowitz (Walter M. Miller)
1961 - A casa das Belas Adormecidas (Yasunari Kawabata), O estaleiro (Juan Carlos Onetti), Sobre heróis e tumbas (Ernesto Sabato), Solaris (Stanisław Lem), Catch-22 (Joseph Heller)
1962 - Histórias de cronópios e de famas (Julio Cortázar), Laranja mecânica (Anthony Burgess), Os funerais da mamã grande (Gabriel Garcia Marquez), O homem do castelo alto (Philip K. Dick), Voando sobre um ninho de cucos (Ken Kesey), A morte de Artemio Cruz (Carlos Fuentes), Aura (Carlos Fuentes), O século das luzes (Alejo Carpentier), O caderno dourado (Doris Lessing)
1963 - A cidade e os cães (Mario Vargas Llosa), O jogo do mundo (Julio Cortázar), V (Thomas Pynchon)
1964 - A beleza e a tristeza (Yasunari Kawabata), Uma questão pessoal (Kenzaburo Oe)
1965 - Três tristes tigres (Guillermo Cabrera Infante), O lugar sem limites (José Donoso)
1966 - Paradiso (José Lezama Lima), A casa verde (Mario Vargas Llosa), Todos os fogos o fogo (Julio Cortázar), A sangue frio (Truman Capote), O leilão do Lote 49 (Thomas Pynchon), Cinco horas com Mario (Miguel Delibes)
1967 - Cem anos de solidão (Gabriel García Márquez), A brincadeira (Milan Kundera), O mestre e Margarita (Mikhail Bulgakov)
1968 - O caçador de androides (Philip K. Dick), 2001: Odisseia no espaço (Arthur C. Clarke)
1969 - Conversa na catedral (Mario Vargas Llosa), Ubik (Philip K. Dick), O padrinho (Mario Puzo), O complexo de Portnoy (Philip Roth), Boquinhas pintadas (Manuel Puig), Hasta no verte, Jesús mío (Elena Poniatowska)
1970 - O relatório de Brodie (Jorge Luis Borges), Fernão Capelo Gaivota (Richard Bach), O olho mais azul (Toni Morrison), Ringworld (Larry Niven), Um mundo para Julius (Alfredo Bryce Echenique)
1971 - O nosso gang (Philip Roth), Correios (Charles Bukowski), Delírio em Las Vegas (Hunter S. Thompson)
1972 - Os próprios deuses (Isaac Asimov), Encontro com Rama (Arthur C. Clarke)
1973 - Pantaleão e as visitadoras (Mario Vargas Llosa), Momo (Michael Ende), Arco-íris da gravidade (Thomas Pynchon), Pequeno-almoço dos campeões (Kurt Vonnegut)
1974 - Abaddon o destruidor (Ernesto Sabato)
1975 - O outono do patriarca (Gabriel García Márquez), O livro de areia (Jorge Luis Borges), Terra Nostra (Carlos Fuentes)
1976 - O beijo da mulher aranha (Manuel Puig)
1977 - A Tia Julia e o escrevedor (Mario Vargas Llosa), The shining (Stephen King)
1978 - Mulheres (Charles Bukowski), A vida: modo de usar (Georges Perec), Casa de campo (José Donoso)
1979 - A história interminável (Michael Ende), A zona morta (Stephen King), Guia do mochileiro das galáxias (Douglas Adams), A escolha de Sofia (William Styron)
1980 - Uma conspiração de estúpidos (John Kennedy Toole), O nome da rosa (Umberto Eco), Gostamos tanto da Glenda (Julio Cortázar)
1981 - Crónica de uma morte anunciada (Gabriel García Márquez), A guerra do fim do Mundo (Mario Vargas Llosa), Os filhos da meia-noite (Salman Rushdie), A vida exagerada de Martin Romagna (Alfredo Bryce Echenique)
1982 - A casa dos espíritos (Isabel Allende), Paisagens da guerra (Juan Goytisolo)
1983 - O enteado (Juan José Saer), A vida e o tempo de Michael K (J. M. Coetzee)
1984 - A insustentável leveza do ser (Milan Kundera), O amante (Marguerite Duras), Neuromancer (William Gibson)
1985 - O amor nos tempos de cólera (Gabriel García Márquez), Cidade de vidro (Paul Auster), Meridiano de sangue (Cormac McCarthy), Ruído branco (Don DeLillo), O perfume (Patrick Süskind), Beloved (Toni Morrison), O jogo final (Orson Scott Card)
1986 - A cidade dos prodígios (Eduardo Mendoza), A coisa (Stephen King)
1987 - Norwegian Wood (Haruki Murakami), Notícias do Império (Fernando del Paso), A fogueira das vaidades (Tom Wolfe), Angústia (Stephen King), Red Sorghum (Mo Yan)
1988 - A imortalidade (Milan Kundera), O alquimista (Paulo Coelho)
1989 - Palácio da Lua (Paul Auster), Como água para chocolate (Laura Esquivel), Os pilares da terra (Ken Follett)
1990 - Uma casa no fim do mundo (Michael Cunningham), O cair da noite (Isaac Asimov), Solitaire mistery (Jostein Gaarder)
1991 - O Evangelho segundo Jesus Cristo (José Saramago), O cavaleiro polaco (Antonio Muñoz Molina), O mundo de Sofia (Jostein Gaarder)
1992 - Doze contos peregrinos (Gabriel García Márquez), Leviathan (Paul Auster), Belos cavalos (Cormac McCarthy), Coração tão branco (Javier Marías)
1993 - Morte nos Andes (Mario Vargas Llosa),  Quando já não importa (Juan Carlos Onetti), A Paixão turca (Antonio Gala), Trainspotting (Irvine Welsh)
1994 - Do amor e outros demónios (Gabriel García Márquez), Amanhã na batalha pensa em mim (Javier Marías)
1995 - Crónica do pássaro de corda (Haruki Murakami), Santa Evita (Tomás Eloy Martínez), Ensaio sobre a cegueira (José Saramago), Não me espere em abril (Alfredo Bryce Echenique)
1996 - Pulp (Charles Bukowski), Fight Club (Chuck Palahniuk), Estrela distante (Roberto Bolaño), O Capitão Alatriste (Arturo Pérez Reverte)
1997 - Pastoral americana (Philip Roth), Mason & Dixon (Thomas Pynchon), Todos os nomes (José Saramago)
1998 - A identidade (Milan Kundera), Os detetives selvagens (Roberto Bolaño), As partículas elementares (Michel Houellebecq), O meu nome é vermelho (Orhan Pamuk)
1999 - Sputnik, meu amor (Haruki Murakami), Desgraça (J. M. Coetzee)

Iris Apfel


E viva o anúncio do Citroen DS 3, que me fez conhecer esta senhora, Iris Apfel. Com 94 anos, a americana licenciada em História de Arte acabou por se tornar decoradora, inclusive da Casa Branca, com a máxima "mais é melhor".

Aos 84 anos entrou no mundo da moda, fazendo parcerias com várias marcas e impondo a sua excêntrica imagem de marca, os inconfundíveis óculos gigantes.

É uma "starlet geriátrica", como a própria gosta de se classificar. Que haja muitas como ela.

19 de maio de 2016

A Vespinha com um bebé

Estou orgulhosa da Vespinha e bastante confiante. Ontem tive cá em casa uma amiga com uma bebé de 6 meses, que esteve na espreguiçadeira e de vez enquanto lançava uns guinchinhos. As gatas simplesmente ignoravam, de vez em quando vinham cá dentro mas depois voltavam para o pátio.

Até que a Vespinha veio com mais calma, cheirou os doudous da bebé e começou a dar-lhe marradinhas no pé, enquanto a bebé se regalava com o pelo fofinho. Adorei. Só tenho pena de anote conseguido fotografar.

A biblioterapeuta


Acho esta ideia espetacular: ajudar a resolver problemas pessoais e profissionais através dos livros. A mentora é a Sandra Barão Nobre, do site Acordo fotográfico, que acredita que com os livros se pode ter uma vida muito melhor.

A Sandra tem muita experiência com livros, não só por ter trabalhado com eles durante muitos anos, mas também por viver rodeada de livros desde criança. Com a sua aprendizagem, fortalecida pelo contacto com leitores de todo o mundo através do blogue e pela formação em coaching, a biblioterapia oferece os seguintes serviços (que, acima de tudo, considero ajudas):
- leitura ao domicílio (ou num hospital, lar ou casa de repouso) para pessoas que por algum motivo não podem ler;
- biblioterapia de desenvolvimento pessoal - assistência literária que contempla entrevista, sugestões de leitura até 10 títulos, materiais de apoio e consulta e acompanhamento;
- coaching para ler mais e melhor - assistência literária para adquirir e manter o hábito de ler;
- bibliografia institucional e corporativa - elaboração de listas de leitura para maior vinculação das instituições com os seus colaboradores;
- biblioterapia institucional ou corporativa - sessões de acompanhamento de grupos até 10 participantes, trabalhando livros para melhorar a gestão do tempo, a capacidade de decisão, o espírito de equipa, a comunicação, a ligação à empresa.

Que eu conheça, é algo inovador em Portugal e que acho que merece ser divulgado. Porque quem lê sabe que funciona.

18 de maio de 2016

Querem perceber o que é a gravidez?

Isto tudo:
- um drama para apanhar o que quer que seja do chão (e por estes dias parece que tudo nos cai);
- ver a nossa barriga com vida (no meu caso, vidas) própria;
- nenhuma roupa nos servir e passarmos uma série de meses com um estilo que é tudo menos estilo;
- ser muito arriscado espirrar ou tossir, sobretudo se a bexiga tiver alguma coisa lá dentro;
- não cabermos em lado algum (entrar e sair do carro em alguns lugares de estacionamento é um número de contorcionismo);
- esquecermo-nos das coisas mais básicas;
- ver a balança a mostrar números mais altos dia após dia;
- não poder tomar nada para a mais simples constipação;
- uma noite bem dormida passa a ser um sonho impossível de realizar.

A protagonista deste filme poderia ser eu.

Para as borbulhinhas nos braços


Estão a ver aquelas borbulhinhas secas que às vezes nos aparecem na parte de cima dos braços? E que por muito que esfoliemos teimam em não desaparecer? Pois há tempos, e por mero acaso, comecei a usar um hidratante da Uriage, o Suppléance Corps, combinado com a panóplia de outros cremes que uso para fugir às estrias na barriga, como o Isdin Velastisa e o Bio-Oil.


E um belo dia, sem me aperceber, toco na parte de cima do braço e não encontro as tais borbulhinhas. Assim, sem mais, sem ser preciso esfoliação e apenas por aplicar o creme. Maravilha. Ainda por cima cheira bem, um cheiro suave e nada enjoativo, daqueles que ficam na casa de banho e que sentimos quando lá voltamos. Recomendo.