29 de julho de 2016

A verdade sobre o caso Harry Quebert, de Joel Dicker

Quando este livro saiu, ouvi tantas críticas negativas, sobre ser um bluff, que acabei por não lhe pegar logo. Até que mo ofereceram, e agora tive oportunidade de o ler.

Na base, é uma história simples: o assassínio de uma rapariga cometido há 30 anos e que agora é descoberto e a tentativa de um jovem escritor de descobrir quem é o assassino depois de o seu único amigo ser incriminado. Mas o livro é longo, e os suspeitos acabam por variar, sempre num ambiente que não deixa de fazer lembrar Twin Peaks (a pequena cidade, os bosques, o diner, as próprias personagens...).

De facto, a história é simples, e não muito surpreendente, mas gostei muito da estrutura do livro, em que cada capítulo começa com uma espécie de diálogo entre o escritor que investiga e aquele que é investigado. Diálogos que, todos juntos, podem ser bons conselhos para quem também quer escrever.

Não dei o tempo por perdido.

4 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Me empreste????

CAP CRÉUS disse...

Li-o há uns meses e gostei bastante.
Li-o num instante.

Ricardo disse...

Apesar de não ser a grande literatura (a ver o que isto realmente será, mas sei que me entendes), este livro levou-me rapidamente a um estado de apego, de sedução e de ver como terminava. Li-o em duas semanas e o diálogo de que falaste (entre o escritor e o mestre) é realmente muito bem conseguido.

Vespinha disse...

A prova de que por vezes não devemos ligar às críticas. :)