30 de agosto de 2016

29 de agosto de 2016

Das vacinas

Temos um Plano Nacional de Vacinação (PNV), por sinal bastante completo e que se seguido pode poupar muitas chatices. Mas depois há outras duas vacinas opcionais, recomendadas pela Comissão de Vacinas da Sociedade de Infecciologia Pediátrica e pela Sociedade Portuguesa de Pediatria: a vacina contra o rotavírus, a principal causa de gastroenterite infantil em todo o mundo, e a vacina contra a meningite B, que é rara mas que pode ser fatal.

A primeira é administrada em três doses, cada uma a custar €51,18. A segunda em três doses mais uma de reforço, cada uma a custar €90,09. Vou optar por administrar ambas à Luísa e à Maria, gastando um total de €1027,80. Na minha consciência, não tenho opção.

Só me questiono porque é que duas vacinas recomendadas por entidades credíveis, e de importância para evitar complicações graves, não estão no PNV. E quantas crianças terão de ficar sem as tomar

26 de agosto de 2016

História de um cão abandonado

Os desenhos são de Bird Born, um ilustrador russo que desenha sobretudo gatos mas que quis partilhar esta experiência. Deixa-nos a pensar sempre que equacionarmos comprar um animal de estimação.













23 de agosto de 2016

Já paravam, não? Na verdade, nunca deveriam ter começado

Vegetação queimada, animais incinerados, casas ardidas. Vidas destruídas. São poucas as palavras que encontro para descrever o que sinto quanto a esta calamidade dos incêndios em Portugal. Posto ou não posto, é vida que desaparece, para sempre.

22 de agosto de 2016

Das pequenas memórias

Andar de bicicleta pela serra de Sintra com os meus pais e irmãos, ajudar a minha mãe a fazer rissóis na cozinha, deitar a cabeça no colo da minha avó, empurrar o meu irmão num baloiço, entrar com os amigos para a água gelada sem a mínima hesitação. Saudades. E tentar tudo fazer para que as minhas filhas também tenham memórias tão boas.

18 de agosto de 2016

Tão pequenas...

... e já andam na vida das receitas médicas. Esta, com a honra de ter sido passada pelo avô.

17 de agosto de 2016

23 formas de morrer nos EUA...

... por se ser negro. Algumas das situações são duvidosas e podem mesmo gerar mal-entendidos, mas nas restantes para morrer basta estar vivo.

16 de agosto de 2016

O dia ao dia aos 2 meses

Até ontem tive ajuda durante a noite e de dia tinha as gémeas por minha conta. E era assim:

- 09h - apanhar, dobrar e arrumar toda a roupa do dia anterior (bodies, fraldas de pano, babetes). Organizar os oito biberões para dar durante o dia. Tomar banho e comer qualquer coisa pelo meio
- 09h50 - acordar a Luísa, mudar-lhe a fralda e dar-lhe biberão
- 10h20 - acordar a Maria (quando já não está aos berros), mudar-lhe a fralda e dar-lhe biberão
- 11h/11h30 - sair para ir dar um passeio com elas, ir ao Pingo Doce ou ir a casa da minha mãe almoçar
- 13h - dar biberão à Luísa
- 13h30 - dar biberão à Maria, que é assim um bocado para o lento
- 14h - comer qualquer coisa e tentar convencê-las a dormir a sesta no quarto enquanto eu tento descansar na sala
- 16h - dar biberão à Luísa
- 16h30 - dar biberão à Maria
- 17h - entretê-las mas com cuidado, uma vez que brincadeiras muito mexidas ou no chão dão origem a violentas bolçadelas
- 18h30 - dar banho à Luísa e depois à Maria
- 19h - dar biberão à Luísa
- 19h30 - dar biberão à Maria
- 20h - deixá-las um bocadinho na sala, na espreguiçadeira ou numa almofada própria, para não bolçarem de novo. Comer qualquer coisa. Tentar pô-las na cama

Garanto, garanto mesmo, que mesmo que tente fugir um bocadinho a estes horários militares, é muito difícil, pois o organismo delas é um relógio e não perdoa um atraso na hora das refeições.

De noite, têm dormido o sono profundo das 23h às 6h e depois de novo até às 10h, vamos ver agora se sozinhas comigo continuam a portar-se bem. Com alguns ajustes que ainda quero fazer nos horários (por exemplo, dormir o sono profundo antes da 1h às 8h), espero que as noites continuem assim.

Em resumo, dias muito preenchidos mas em que parece que não se faz nada. Só que quando se olha para trás... o que elas já cresceram desde o fim de junho quando vieram para casa.

No dia 08.07.16.
No dia 04.08.16.

5 de agosto de 2016

Começou a saga das vacinas

Mas tenho a dizer que as minhas meninas se portaram muito bem, apenas uns guinchinhos nos momentos das picadas nas pernas (três para cada uma) e alguma moleza agora ao final do dia.

Mr Bean na piscina

Rio-me sempre desta rábula como se a visse pela primeira vez.

3 de agosto de 2016

Dois meses

Já se começa a notar as diferenças.

A música da fome, de Le Clézio

Num livro relativamente pequenino, lançado pouco antes de Le Clézio ter recebido o Nobel da Literatura, o autor dá-nos uma perspetiva muito curiosa do que foi a vida da classe média em Paris de finais dos anos 20 até ao fim da II Guerra Mundial.

Inspirado na vida da sua mãe, conta-nos a vida de Ethel, uma rapariguinha filha única de um casal em permanente conflito. Em sua casa, os serões vivem-se à margem da ascensão de Hitler, como se num mundo à parte se estivesse. A dada altura, a guerra acaba mesmo por levar a família a um estado de quase miséria e à necessidade de se mudarem para Nice, onde conhecem fome.

Anos depois, ja recém-adulta, Ethel regressa a Paris, onde acaba por descobrir que algumas das visitas da casa paterna não viviam assim tão alheadas do nazismo, tendo seguido caminhos bem estudados.

Gostei muito deste livro, tão pequeno mas com tanto lá dentro.

1 de agosto de 2016

Mais um passo no desafio


Deixo a partir de hoje de ter apoio domiciliário de dia no cuidado das bebés. Hoje a minha mãe ainda dará uma ajuda, mas amanhã estarei totalmente por minha conta com as duas. O que prevejo mais difícil para já? Gerir os arrotos, cuja fórmula mágica ainda não consegui encontrar, e as bolçadelas, pois com os banhos e biberões acho que posso bem. E com as birrinhas logo se vê.

Daqui por 14 dias o desafio será total: dia e noite com as bebés sem ajuda. Mas confiante de que hei de conseguir.